29/02/08

Coisa d'homem

Parece que alguém anda incomodado com o meu 'almanaque' fotográfico :)
Parece que são fotos de gajas a mais (como se isso possa ser possível).
Seja.
Aí fica, para variar, uma foto de um gajo num daqueles momentos de dor muito masculina - não há mulher que entenda e não há homem que não solte um ligeiro silvo entre dentes ao ver.


Moral da história:

1. Homem que é Homem não se manda assim para a água...a arrastar o cuzinho da borda do barquinho

2. Homem que é Homem só usa sunga destas elásticas para a piscina...na praia tem um calção de pano, daqueles que, em situação aflitiva, rasgam logo, para evitar flagelações desnecessárias.

28/02/08

A TSF faz amanhã 20 anos...

Ah, o som...essa eterna companhia...

27/02/08

Perplexo solar

Por razões, que, embora perplexo, me são alheias, vou falar de estados civis. Do tipo passar de gajo com gaja a gajo com gajas. Tempo de partilha, e de aquietamento, caso vos aconteça o mesmo. Não é muito diferente. Depois do choque inicial das contradições: sozinho e com idade para fazer um exame da próstata! Depois das perspectivas agradáveis das massagens tântricas, das actividades multi-étnicas e, finalmente, poder seguir os ensinamentos do nosso mestre quanto às delícias do sexo geriátrico, vem a distância necessária para se ver que, afinal, não é muito diferente: ia-se ao supermercado comprar yogurtes e agora preservativos, ou vice-versa.
Mas a essência sosseguem, não muda. Continuamos a babar com o fio dental certo e a escrever textos saudavelmente preturbados, independentemente do estado. Porque nisto de estados, meus amigos, o que interessa é que o civil não seja igual ao militar. Sim, porque isto de gajas é uma boa metáfora da vida, e, nos dois casos, o importante é não passar à reserva territorial.

26/02/08

Não fomos nós que começamos...

Antes de isto avançar com mais pujança, impõe-se um ponto de ordem.
Um aviso prévio com o devido enquadramento histórico.

A deliberada apropriação de imagens femininas para fins estapafúrdios é já bem antiga. Não nos sentiriamos bem, portanto, se algum dia viessemos a ser responsáveis pela quebra de uma tradição tão venerada e tão plena de momentos de absoluto bom gosto.

25/02/08

Como fazer do sonho profissão

Há desculpas e desculpas...
Compra-se a Playboy "porque tem muito bons textos", vê-se um filme francês com a Adjani ou com a Bellucci "porque o argumento é fantástico" e grava-se a série Californication porque o Duchovny "tem um desempenho surpreendente".
Tudo muito bem. Tudo normal.
Nós quase acreditamos que é verdade e elas fazem de conta que acreditam em nós.
OK.
É o reino confortável do 'engana-me pouco, para não me enganares muito'.

Ora, há porém quem eleve estas práticas semi-adolescentes a um estatuto completamente novo; quem tenha conseguido edificar na forma de carreira profissional aquilo que a maioria só vislumbrou num qualquer sonho perdido ali entre os 14 e os 16 anos de idade...

Há gajos que ganham dinheiro e prestígio científico desta forma...

Irra!

A inveja é mesmo coisa feia.

23/02/08

O uso da memória

(este é um post originalmente escrito em Novembro de 2003...mas sempre actual)

«Não tens nada razão nisso e, também, não tinhas nada que ter feito aquilo, em Novembro de 1999, naquela tarde fria, entre as 3 e as 4 da tarde, junto à confeitaria X».
O registo é o da caricatura mas o argumento essencial - penso - não se perde.
A memória - seja do passado comum ou da imagem do passado pré-conjungal - está sempre presente nas conversas entre homens e mulheres.
Usada de forma parcimoniosa lá nos permite o ocasional brilharete, com o consequente - e tão necessário - engraxar do ego. Será um uso benigno, que permite que homens e mulheres se auto gratifiquem, um perante o outro, sem grandes alaridos e sem grande culpa (para usar um sentimento tão querido do meu amigo perplexo3).
Usada de forma outra, calculista, pode assumir proporções de arma letal.
E nisto, parece-me, os homens são mais comedidos do que as mulheres. Custa-nos usar o «e também». Parece-nos coisa baixa, coisa de quem só anda no futebol para rasteirar os outros, coisa de quem bebe copos sempre a mexer nos bolsos e nunca encontrando dinheiro para, naquele momento, retribuír favores passados, coisa de quem fode a mulher do amigo.
Às mulheres isso sim - isso das regras não escritas entre homens amigos - parece estranho. Sobretudo tendo em conta que, em todos os momentos que não sejam os imediatamente relacionados com a data do casamento, os homens são seres mais que imperfeitos. «Onde é que já se viu, agora vem-me ele com a moralidade rota dos amigalhaços....e digo-te mais, também devias era estar caladinho porque, em 1997, naquele verão húmido....etc e tal». Sabemos como isto acaba e lá está o temível «e também», para juntar batatas com cebolas, alhos com bugalhos, areia com cal.
A lógica da argumentação de ataque ao jeito 'shock and awe' não admite sequer as interjeições, os dedinhos no ar, o abanar negativo da cabeça que o corpo nos força a expressar.
Nada disso.
A memória, aí, entra em overboost, emaranhando, numa amálgama disforme, algo contendo pouco mais de 10 por cento de factos e 90 por cento de fictos.
Antes mesmo da quebra que se segue às explosões, do silêncio necessário, tanto nos aparece um «e também estás agora com essa conversa porquê?» como um igualmente demolidor «e também nem reparaste que cortei o cabelo; nunca reparas!».
Uma vez mais foi a nossa memória que nos traíu.
E, algures no silêncio, enquanto pensamos no que podia ter sido dito (sem nunca o dizermos), optamos por recolher a outro tempo, outras imagens.
E se calhar pensamos em fruta sem caroço.

22/02/08

No meu tempo não era assim...

E-clips? O quê? Onde?

Abertura

Esta é a segunda experiência na blogosfera de um grupo de homens cujo despertar para a vida social aconteceu quando o Jordão ainda marcava golos à França.

É gente que cresceu a ouvir Modern Talking, e a sonhar com o furacão Stephanie e com outras 'divas' exóticas (como a que se segue...).



É gente que estudou electrotecnia numa turma com duas meninas apenas.

Gente, portanto, claramente perturbada.

Seriamente perturbada.