12/11/08

007: onde estão as gajas de Ermesinde?

A saga 007 conseguiu atravessar gerações e sobreviver a épocas muito distintas da história política, económica e cultural do planeta porque sempre soube misturar - em doses deliberadamente excessivas - acção, máquinas poderosas e mulheres deslumbrantes. Nem mais.
Não me falem cá dos enredos, porque alguns eram absolutamente básicos e outros nem eram (a série em torno de Jason Bourne pode aqui ser usada para contraste).
Mas voltemos ao que interessa...havia máquinas, tiros e gajas.
Muitas e boas. Muitas e disponíveis.
Mesmo as vilãs, as tortuosas, as super-inteligentes...ou, possivelmente, sobretudo essas.


No mais recente filme, temos os carros - mas as novidades são...essa bomba tecnológica que dá pelo nome viril de Ford Ka - temos a maior quantidade de sempre de porradinha velha - os fãs de Chuck Norris, Steven Segal, Dolph Lundgreen e do velho Silvestre estão em casa - mas não temos as gajas. Há duas, em todo o filme: uma, que faz de loura burra, partilhando com o herói uma noite de simpatia para logo se arrepender e outra, que tem um papel mais activo mas que deixou sempre em casa o frasquinho do charme.
Não há um biquini sequer.
Não há uma cenazinha que chegue perto daquela da sauna com a russa perigosa.
Não há um ombrinho num espelho depois de um duche.
Nada.
Pistolas, granadas, facas e catanas à fartazana.
Cheirinho a Ermesinde - nicles.
Ora bolas...bolas sete!

2 comentários:

Alípio disse...

Lamentável. Extremamente. É que eu digo: o Vitor Constâncio parece que anda a dormir. Agora nem sequer há gajas semi-nuas no dabaloseve. Demissão, já!

perplexo5 disse...

Como não há gajas????