07/04/08

Porto campeão

O léxico.
Isso, o léxico.
É algo que distingue em absoluto uma pessoa do Norte.
Uma pessoa do Porto, vá lá.
Do Grande Porto (que vai de Aveiro à Galiza).
A língua é usada com mais vigor, com maior liberdade de criação, há abertura à inovação.
Não será por acaso que é num ambiente com esta vitalidade que coexistem a maior e mais produtiva comunidade científica do país, a francesinha, a super-bock, os GNR, a Casa da Música, Serralves, a Rua dos Caldeireiros, o clã Loureiro e o FCP.
Tudo cabe.
E para tudo haverá um nome.
Faltando nome próprio, combinam-se um quantos comuns (muito comuns, às vezes).
Não fica nada por classificar.
Nunca.
Nem mesmo o puto do TRI.
Não há milagres no Porto.
Ou há uma puta duma sorte ou um caralho dum azar.
E ainda bem que assim é.
Foda-se!

Aqui fica a minha singela homenagem à cidade que também é minha e ao clube que só não é meu porque a vida me levou para outros caminhos (e isso não se explica).

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