28/03/08

Favas com chouriço (post scriptum)

O post anterior é (aliás, como todos os restantes, diga-se em abono - que não abano! - da verdade) de uma grande qualidade.
A prosa escorreita de um homem atormentado pela saudade de um tempo que nunca foi o seu e a sugestão implícita de que geração após geração homens sentiram coisa igual - no tempo dos mais velhos é que era!
Há, naturalmente, na base de tanta inquietação masculina a percepção de uma persistente perda de terreno para a expressão de parte da sua carga genética.
A cada geração que passa registamos mais um pedaço de perda.
E o segmento de masculinidade com permissão para a exposição externa é cada vez mais uniforme.
É uma constatação triste...qualquer dia, de tanto nos reprimirmos, somos todos gajas!
Antes que isso aconteça...aí fica - para saborear no fim-de-semana (e não se-mama!) - uma imagem de tempos idos, quando a publicidade nos mostrava, sem grandes artifícios, quem era quem e que lugar cabia a cada um...ora nem mais.
Ah, a saudade!

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